04 May 2019 07:14
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<p>Entre os pré-requisitos de quase todos os programas de mestrado no exterior está “graduação completa” ou, no mínimo, alguns anos de experiência na área. No momento em que embarcou para o teu tempo de estudos na Instituição de Umeå, na Suécia, Renata Queiroz Hansen não tinha nenhum dos dois. “ Instituição De Cambridge ano da escola e a ideia era fazer seis meses de intercâmbio.</p>
<p>Como estava próximo da conclusão, entretanto, conseguimos fazer novas matérias do em Marketing”, relembra ela, que estudava Administração na Faculdade de São Paulo. Um golpe de sorte - e uma bacana dose de alegação - lhe permitiu continuar pra concluir o programa de mestrado na Suécia antes mesmo de concluir a sua graduação. “Como fomos a primeira turma nesse mestrado, inmensuráveis dos meus colegas pediram pra fazer as matérias que faltavam a fim de concluir o programa”, explica ela. Brasil Vai Ganhar Na Quinta-feira Certificado De Nação Livre Da Febre Aftosa .</p>
<p>Era inadmissível, segundo o Ministério da Educação sueco, permitir que estudantes undergraduate - quer dizer, sem graduação completa - obtivessem um diploma de Graduate Studies, que era o caso do programa de Mestrado em Marketing da Faculdade de Umeå. A saída foi um “jeitinho”, possibilitado pela maleabilidade do sistema de ensino nórdico: “O Ministério abriu uma exceção e permitiu que nós terminássemos o mestrado, desse modo voltássemos, terminássemos a graduação. Porém só no momento em que acabei de terminar a graduação pela USP meu diploma da Umeå foi liberado”, lembra ela, que hoje mora pela Dinamarca e trabalha como Gerente de Marketing da multinacional Coloplast.</p>
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<p>Renata não passou pelo processo de candidatura normal ao mestrado, uma vez que sua candidatura foi feita pela USP, que possuía convênio com a universidade de Umeå. Com uma bolsa da Fundação Estudar, ela financiou os primeiros seis meses do intercâmbio; ao ampliar a duração pra um ano, conseguiu adquirir uma bolsa da Universidade para arcar com suas despesas no país.</p>
<p>Na Suécia, boa porção das universidades são públicas e gratuitas. O ritmo do mestrado surpreendeu a paulista, que estava acostumada a uma carga horária intensa de aulas: “No Brasil, estava em sala de segunda a sexta, 3 ou 4 horas por semana. Lá, tinha 3 ou quatro horas de aula por semana, e muito serviço de moradia, em tão alto grau individual quanto em grupo”, observa. “Além disso, no Brasil recebemos as coisas um pouco mais mastigadas, o professor fornece feedback a todo momento… Lá, precisava de bem mais disciplina”, completa. Não Passei No Concurso Público. Como Voltar Para o Mercado De Serviço? de Mestrado era ministrado completamente em inglês, e a experiência foi enriquecida pelo contato com uma turma muito diversa: mais da metade dos seus colegas eram internacionais.</p>
<p>Insegura quanto ao teu grau de eficiência no idioma, Renata ri ao se relembrar que levava um gravador pras aulas, caso perdesse alguma fonte: “No fim, nem precisei usar”. Em 2005, Renata recebeu enfim seus 2 diplomas: de graduação, na FEA-USP, e de Mestrado, na Umeå. Os dois diplomas lhe davam a expectativa de trabalhar em cada um dos dois países, e ela achou que seria curioso reverter pra Suécia - sem pensar que descobrir um emprego lá não seria deste jeito tão claro. Em todas as organizações que conversava, os entrevistadores se surpreendiam com a tua experiência.</p>
<p>“A minha impressão é que eles não executam tanto estágio como no Brasil, em vista disso não seria trabalhoso alinhar trabalho… Isto, claro, se eu falasse sueco”, lembra. A barreira da língua, que não a afetou durante o tempo de estudos, foi um empecilho perigoso durante a pesquisa por trabalho. “Tanto é que desta forma que terminei o curso de sueco eu consegui um emprego”, diz. Entre 2005 e 2010, Renata morou em Upsalla e Estocolmo, atuando em corporações de cosméticos. “Na época, mudei de serviço e estava em incerteza se voltava para o Brasil ou não. Dessa maneira descobri meu marido, que é dinamarquês”, relembra.</p>
<p>Ao se casar, em 2010, ela se mudou para Copenhage, pela Dinamarca - “uma capital mais cosmopolita, mais perto da Europa”, segundo ela. Teu mestrado na Suécia, em Marketing Internacional, a ajudou a conquistar uma localização de gerência na L’Oreal. “Empresas globais não podem fazer um plano de marketing e desenvolver um portfólio sem se condizer aos diferentes públicos”, argumenta ela.</p>
<p>Hoje, e também atuar como Gerente de Marketing, Renata também cuida do filho anão e participa do conselho da ONG “Mulheres Multiculturais” - que visa mobilizar e empoderar mulheres de origens étnicas diferentes no mercado de serviço dinamarquês. “Ainda há essa mentalidade de que o estrangeiro teria que fazer o trabalho que dinamarqueses não querem. Muita gente torcia a cara no momento em que eu dizia que era Gerente de Marketing”, lembra. Quando entrou no seu primeiro emprego, ainda na Suécia, ela era a única estrangeira entre os mais de trezentos funcionários do escritório. “Meu chefe me contratou para meio que produzir um pouco”, explica. “Mas este contexto está mudando”, Avaliação Da Pós-Graduação .</p>